Muita gente perde a chance de conhecer o poder das Terapias Integrativas porque insiste em ter razão a todo custo. O apego às certezas faz com que ignorem práticas que poderiam transformar profundamente sua vida. Eu falo disso com propriedade, porque vivi essa transformação na pele.
No início, compartilhei minhas experiências timidamente, sem pretensão alguma. Com o tempo, esse compartilhar virou meu trabalho, meu ganha-pão e minha missão: ensinar terapeutas a viverem profissionalmente das Terapias Integrativas.
Sou Murilo, enfermeiro graduado, mestre e doutor pela Universidade Federal de Santa Catarina, especialista em Terapias Integrativas. Durante muito tempo, como tantos colegas da saúde, torci o nariz para essas práticas. Fomos formados para olhar apenas o corpo físico, enquanto espiritualidade e energia eram relegadas ao segundo plano. Até que, em meio a uma crise pessoal, precisei recorrer a elas — e nunca mais voltei a ser o mesmo.
No consultório, já vivi experiências que me deram a certeza de que estava no caminho certo. Compartilho aqui três casos reais que marcaram minha jornada e me fizeram acreditar ainda mais no poder das Terapias Integrativas e Holísticas.
CASO 1: O SEGREDO GUARDADO POR 72 ANOS
Uma mulher de 72 anos chegou até mim carregando um segredo guardado por toda a vida: havia provocado um aborto para garantir sua independência profissional. Nunca contou a ninguém, mas carregava uma dor profunda e sintomas de depressão.
No atendimento, conduzi uma constelação para ajudá-la a reconciliar-se com esse episódio e com os pais. Pedi que fechasse os olhos, colocasse as mãos sobre o abdômen e falasse com o coração. Ela chorou como quem se liberta de décadas de peso. Ao abrir os olhos, um raio de sol a iluminava no consultório que era todo de vidro.
Um mês depois, em acompanhamento médico, ela já iniciava o desmame da medicação antidepressiva.
CASO 2: O TRAUMA DE PERDER O LUGAR DE FILHA ÚNICA
Outra cliente, de 56 anos, desempregada há um ano e em crise conjugal, chegou com gastrite grave. O médico suspeitava de somatização e recomendou terapias integrativas.
Na anamnese, surgiram memórias de uma infância rígida, marcada por um pai autoritário. No reprocessamento de trauma, emergiu o momento em que deixou de ser filha única. Esse evento fez com que ela, ao longo da vida, buscasse ser perfeita para manter vínculos e atenção.
Após o protocolo terapêutico, ela conseguiu encerrar o casamento, mudou de cidade, voltou ao mercado de trabalho e a gastrite simplesmente desapareceu, confirmada até nos exames médicos (endoscopia).
CASO 3: DO ÀLCOOL À LIBERTAÇÃO PELO REIKI
O terceiro caso foi recente e impactante. Uma mulher, profissional da saúde, que havia sofrido abuso na infância, consumia álcool diariamente para suportar sua história. Casada, descobriu-se apaixonada por mulheres, mas manteve o casamento por pressão familiar.
Elaborei um protocolo terapêutico iniciado com 15 sessões seguidas de Reiki. Ao final desse ciclo, ela deixou de consumir álcool e interrompeu, com orientação médica, o uso de antidepressivos. Recuperou calma, clareza mental e uma nova força para viver.
REFLEXÃO FINAL
Esses casos não são fórmulas prontas, cada ser humano responde de forma única. Mas todos mostram como as Terapias Integrativas não competem com a medicina convencional: elas somam. E quem ganha é sempre o cliente, que encontra um caminho mais amplo de cura e transformação.
Se você é terapeuta, espero que essas histórias reforcem sua confiança na sua prática.
Aliás, estou pensando em gravar um vídeo contando essas histórias, o que você acha?
Até breve,
Murilo.